6 mitos sobre ar-condicionado que você provavelmente acredita e como realmente funciona

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Embora seja amplamente utilizado no Brasil há muito tempo, o ar-condicionado é alvo de diversos mitos e concepções equivocadas que se tornaram cada vez mais populares ao longo dos anos. Esse eletrodoméstico é utilizado para climatizar ambientes e proporcionar conforto térmico, especialmente em dias com temperaturas extremas. No entanto, é importante destacar que o aparelho possui diversas informações errôneas ao seu redor. Pensando nisso, o TechTudo selecionou seis mitos sobre ar-condicionado que provavelmente você acredita.

É comum ouvir pelo menos uma vez que o ar-condicionado é responsável por causar doenças respiratórias, que deixá-lo no modo ventilação não consome energia, ou até mesmo que ajustar o termostato para temperaturas mais baixas fará com que o ambiente esfrie mais rapidamente. No entanto, é importante esclarecer que essas informações estão equivocadas.

Diminuir drasticamente a temperatura do ar-condicionado não acelera o resfriamento do ambiente. Na verdade, o aparelho irá operar no mesmo ritmo até que a temperatura desejada seja alcançada. Essa ação pode resultar em desperdício de energia e desconforto quando o ambiente fica muito frio. O ideal é definir a temperatura do termostato em um nível confortável e mantê-la constante. Dessa forma, o ar-condicionado regulará a temperatura gradualmente, sem sobrecarregar o sistema ou aumentar o consumo de energia desnecessariamente. Além disso, é importante que o ambiente esteja devidamente vedado para que o aparelho funcione de maneira eficiente.

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Outro mito bastante difundido é de que quanto mais BTUs (Unidades Térmicas Britânicas), melhor será o desempenho do ar-condicionado. No entanto, é necessário relacionar adequadamente a capacidade de refrigeração ou aquecimento do aparelho com o tamanho do ambiente em que ele será utilizado. A capacidade de BTU mais alta geralmente está relacionada a um maior consumo de energia e, consequentemente, custos mais elevados a longo prazo. Além disso, aparelhos com alta capacidade de BTU tendem a resfriar ambientes pequenos rapidamente e podem desligar antes de remover toda a umidade do espaço. Por isso, é recomendável consultar uma tabela que relacione a quantidade de BTUs com a metragem do ambiente antes de adquirir um ar-condicionado.

Um mito comum é acreditar que a temperatura ajustada no termostato representa diretamente a temperatura que o ambiente atingirá. Na verdade, o número indicado no termostato é o alvo programado para o aparelho alcançar. Quando essa temperatura é atingida, o termostato envia um sinal para o sistema de ar-condicionado interromper o ciclo de resfriamento e entrar no modo de espera. No entanto, essa temperatura pode nunca ser atingida, fazendo com que o compressor do ar-condicionado funcione continuamente, aumentando o consumo de energia. Vários fatores podem contribuir para esse problema, como a capacidade de BTUs menor do que o necessário para o tamanho do ambiente, temperatura externa elevada ou falta de vedação adequada no cômodo. É importante ficar atento para não sobrecarregar o ar-condicionado.

Outro mito comum é a ideia de que o modo “ventilação” não consome energia. Embora o compressor seja desligado nesse modo, o ventilador interno continua funcionando para circular o ar dentro do ambiente, o que demanda energia. Embora o consumo seja menor do que nos modos de resfriamento e aquecimento, ainda há um consumo relevante de energia.

No caso dos aparelhos de ar-condicionado Inverter, que são projetados para operar de forma mais eficiente ajustando a velocidade do compressor em tempo real para manter a temperatura constante, é um mito acreditar que deixá-los sempre no máximo resultará em um consumo menor de energia. Na verdade, isso pode levar a um consumo de energia maior do que o necessário, pois o compressor estará trabalhando em sua capacidade máxima, mesmo quando a demanda de resfriamento ou aquecimento for menor. Portanto, os aparelhos Inverter devem ser ajustados de acordo com a necessidade real do ambiente.

Por fim, é importante esclarecer que o ar-condicionado não causa doenças diretamente. No entanto, devido ao ambiente menos úmido que ele cria, pode favorecer o surgimento de alergias respiratórias em algumas pessoas. É importante ressaltar que o aparelho pode influenciar a propagação de vírus e bactérias apenas quando não é utilizado corretamente, ou seja, quando falta manutenção adequada. Por isso, é essencial limpar regularmente as partes internas do ar-condicionado, como serpentinas e drenos de condensado, para evitar o crescimento de mofo, fungos e bactérias.

Portanto, é fundamental ter conhecimento sobre esses mitos para evitar equívocos e garantir o bom funcionamento e eficiência do ar-condicionado, proporcionando conforto térmico de maneira adequada.

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