Xiaomi pode revelar smartphone que se separa em duas partes; descubra como funcionaria

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A Xiaomi pode lançar celular que se divide em 2 partes; veja como funcionaria

Marca registrou patente de aparelho destacável que pode funcionar com as duas telas separadas, mas o documento não esclarece ao certo como o celular funcionaria no uso diário. Para se manter competitiva, a Xiaomi, terceira maior fabricante de celulares do mundo, aposta em novas ideias que podem transformar o mercado de smartphones. A mais recente inovação da empresa chinesa é a patente de um celular que se divide totalmente em duas partes. O registro foi feito no China National Intellectual Property Administration (CNIPA), órgão que administra propriedades intelectuais na China. Embora não haja garantias de que o smartphone será lançado, os detalhes da patente revelam até mesmo o mecanismo de conexão entre as partes, com pinos. A informação foi divulgada pelo site 91Mobiles.

Esta não é a primeira vez que a Xiaomi explora conceitos alternativos. Em setembro deste ano, a marca chinesa lançou o Xiaomi Mix Flip, seu smartphone dobrável em formato de concha, para competir com modelos como o Galaxy Z Flip 6 e Motorola Razr 50 Ultra. Outras fabricantes, como a Huawei, já apostam em celulares que se dobram em até três partes, mas a proposta da Xiaomi de um telefone com separação completa é inédita. A seguir, veja mais detalhes sobre essa patente.

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Como funcionaria o celular que se divide ao meio?

De acordo com o portal 91 Mobiles, a Xiaomi registrou uma patente de um celular inovador que pode ser “dobrado” ao meio sem o uso de uma dobradiça, diferente do Mix Flip. Nesse modelo, as duas metades do smartphone se destacam completamente. A patente foi registrada na CNIPA, órgão responsável pela administração de propriedades intelectuais na China, equivalente ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) no Brasil.

O design do smartphone mantém o formato de barra, com o carregador, caixas de som, câmeras e botões em posições convencionais. A novidade está em uma linha de separação que permite destacar a parte superior da inferior, sem sinais de encaixes visíveis. Ao separar as duas metades, surge um mecanismo com 42 pinos de contato que conecta as partes. No entanto, ainda não está claro se a conexão utiliza pinos pogo com molas ou um sistema magnético.

As patentes revelam que o celular pode girar a parte superior sobre a inferior, o que pode indicar um uso diferenciado das câmeras principais ou mesmo um modo de divisão da tela que priorize o uso compartilhado em vídeo conferências e afins. Também mostram que o aparelho pode ser dobrado sobre si, como um dobrável, embora não esteja claro como as partes se conectam para funcionar assim. Fora a parte destacável, o design segue o padrão estabelecido desde o lançamento do iPhone, em 2007. Não há informações sobre materiais, tampouco especificações técnicas como o tipo de tela utilizada ou resolução das câmeras.

Quando o celular será lançado?

É importante ressaltar que o registro de uma patente não garante que o produto será lançado no mercado. Em 2021, por exemplo, a Samsung registrou uma patente de tela “enrolável”, e a Xiaomi uma de tela “deslizante”, mas nenhum desses modelos chegou aos consumidores. No entanto, algumas inovações já saíram do papel: o leitor de digitais sob a tela e o primeiro celular dobrável eram apenas patentes em 2017 e 2014, respectivamente, antes de se tornarem produtos reais lançados oficialmente.

Com informações de 91 Mobiles.

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