A suspensão do antigo Twitter, conhecido como X, no Brasil, gerou muita discussão e desinformação nas redes sociais. Para esclarecer a situação, foram apresentadas três informações verdadeiras e três informações falsas sobre a suspensão da plataforma no país.
A primeira informação verdadeira é que a determinação judicial inclui uma multa de R$ 50 mil para os usuários que utilizarem a X através de uma VPN. O juiz Alexandre de Moraes solicitou a remoção do aplicativo X das lojas virtuais, impactando também os aplicativos de VPN. Essa não é a primeira vez que o juiz aplica esse tipo de medida, pois já havia feito o mesmo com o Telegram.
A segunda informação falsa diz que algumas operadoras podem manter o Twitter X ativo. Na realidade, a decisão do Supremo Tribunal Federal proíbe o acesso à rede social por todas as provedoras de internet. Todas as operadoras, como TIM, Sky, Vivo e Claro, foram intimadas a bloquear o acesso à plataforma X. Apesar disso, a suspensão foi implementada gradualmente e algumas pessoas conseguiram acessar o Twitter X através de provedoras menores.
A terceira informação verdadeira é que a suspensão do X foi motivada pela falta de um representante legal da empresa no Brasil. No dia 17 de agosto, a X encerrou suas atividades no país devido a uma intimação contra sua representante na época. Como resultado, o Supremo Tribunal Federal deu um prazo para a indicação de um novo representante, e, ao não ser cumprido, decidiu suspender as operações da plataforma no Brasil.
A quarta informação falsa diz que o uso de VPN está proibido no Brasil. Embora inicialmente o juiz Alexandre de Moraes tenha dificultado o acesso aos aplicativos de VPN, ordenando sua remoção das lojas virtuais, essa decisão foi revertida posteriormente. Portanto, o uso de VPN é permitido no país, mas o uso desses serviços para acessar o Twitter X pode resultar em multa.
A quinta informação verdadeira é que a suspensão do X é por tempo indeterminado. A decisão judicial bloqueou a plataforma por tempo indeterminado até que um novo representante seja indicado no Brasil. Na segunda-feira (02), o Supremo Tribunal Federal decidiu manter a suspensão, com os votos favoráveis dos juízes Flávio Dino, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes.
A sexta informação falsa diz que os clientes da Starlink podem acessar o Twitter X. Assim como as outras provedoras de internet, a Starlink também foi obrigada a bloquear o acesso à rede social devido à determinação judicial. Apesar de inicialmente contestar essa decisão, a empresa voltou atrás e suspendeu o acesso ao X. A Starlink arriscou perder sua autorização de operação no Brasil e teve R$ 2 milhões bloqueados por não cumprir a determinação do STF. Importante destacar que a Starlink pertence ao empresário Elon Musk.
Em conclusão, a suspensão do antigo Twitter X no Brasil gerou muitas dúvidas e discussões. É essencial conhecer as informações verdadeiras e falsas sobre o assunto para ter um entendimento claro do que está acontecendo.