Nunca use seu notebook no colo! Seis dicas que podem salvar sua saúde
Usar notebooks no colo é uma prática muito comum, mas poucos usuários sabem que essa postura nem sempre é saudável. Isso porque a posição pode prejudicar a coluna e o pescoço, que têm que se deslocar para que os olhos cheguem à tela, além de ser suscetível a queimaduras devido ao aquecimento do dispositivo. Além disso, como as saídas de ar são bloqueadas, o desempenho do próprio laptop tende a ser prejudicado. A seguir, conheça motivos para não usar notebooks no colo.
1. Pode te queimar
Boa parte dos notebooks do mercado conta com as saídas de ar na parte de baixo, o que faz com que um ar bem quente seja expelido pelo equipamento. Dessa forma, manter a saída de ar do laptop sob sua pele pode acabar sendo bem incômodo. Quando consideramos os notebooks do segmento gamer, o aquecimento é ainda mais intenso, o que pode até mesmo causar lesões caso você mantenha o laptop quente sobre sua pele por longos períodos. Por isso, é interessante sempre que possível utilizar um suporte ou base que não deixe o notebook em contato direto com sua pele.
2. Pode ser ruim para seu pescoço e coluna
Outro fator muito importante é a ergonomia, que pode ficar comprometida com o uso do notebook no colo, podendo até mesmo se tornar um risco à saúde do usuário, principalmente para aqueles que passam mais tempo com o notebook. É fundamental encontrar uma postura correta no uso do laptop, o que pode envolver utilizar suportes para deixar a tela em um ângulo mais adequado, além, é claro, de procurar utilizar uma acomodação mais confortável, para não acabar deixando o pescoço ou membros superiores suscetíveis a lesões por má postura.
3. É menos estável para digitar e clicar
A precisão de digitação ou mesmo do uso do mouse também pode ficar comprometida com o uso do notebook no colo, tornando-se uma dificuldade a mais para quem precisa de mais precisão em atividades como edição e ilustração. Profissionais que precisam manter uma rotina de digitação mais intensa podem acabar vendo sua produtividade limitada em um uso inadequado do laptop. Assim, se você precisa de mais precisão, considere utilizar o laptop em locais em que possa manter uma postura mais adequada e o laptop mais firme.
4. Pode tapar a saída de ar
Como mencionado anteriormente, a maior parte dos laptops conta com saídas de ar na parte de baixo ou na parte traseira, que normalmente são exatamente os locais que acabam sendo bloqueados quando o laptop fica no colo. Bloquear as saídas de ar pode acabar impactando negativamente no desempenho do notebook, pois sem um fluxo de ar adequado, o sistema pode superaquecer, acontecendo o thermal throttling. O thermal throttling é um evento no qual o sistema reduz as frequências de operação do processador ou GPU, para manter as temperaturas de operação em níveis adequados, o que acaba comprometendo o desempenho. Portanto, se você pretende ter o máximo desempenho de seu notebook, mantenha-o com um bom fluxo de ar, o que pode ser facilitado utilizando uma base que deixe as saídas de ar livres.
5. Aumenta a chance de acidentes
Ao utilizar o notebook no colo, é importante observar a estabilidade do equipamento, evitando que o mesmo sofra quedas, que podem provocar danos irreversíveis, principalmente em componentes como as telas, que são muito sensíveis. Além disso, deve-se ficar atento a quedas de líquidos sobre o teclado do notebook, um incidente que pode ocorrer com quem passa muito tempo à frente do laptop e acaba fazendo a ingestão de alimentos enquanto realiza suas atividades.
6. Pode afetar o seu sono
Estudos indicam que a exposição excessiva à luz azul proveniente das telas pode acabar comprometendo a qualidade do sono e impactar outros pontos como ritmo cardíaco, relógio biológico e funcionamento do cérebro. Portanto, é fundamental que você utilize ferramentas que minimizam a luz azul em displays compatíveis, assim como tenha uma rotina que observe períodos de intervalos regulares. Caso precise ficar mais tempo diante da tela, considere investir em óculos que bloqueiem a luz azul.
Com informações de Flatio e Vestech.