Ashley Madison é um aplicativo de relacionamento canadense com cerca de 65 milhões de contas ativas globalmente, que auxilia os usuários a encontrarem parceiros para casos sigilosos. As pessoas que usam o aplicativo estão em relacionamentos comprometidos, mas têm interesse em ter um caso extraconjugal em segredo. Além disso, o aplicativo também atrai homens solteiros em busca de relacionamentos casuais. O TechTudo preparou um guia completo sobre essa plataforma, que explica como criar um perfil e como o aplicativo funciona para casos de infidelidade.
O Ashley Madison foi lançado em 2001 no Canadá e foi projetado para usuários que já estavam em relacionamentos, mas desejavam ter affairs discretos. A ideia do aplicativo surgiu quando seu criador, o canadense Noel Biderman, leu um artigo afirmando que 30% dos usuários de sites de relacionamentos já estavam comprometidos. O aplicativo foi ao ar pela primeira vez em formato de site no início de 2002.
Após o vazamento de dados de seus usuários em 2015, o Ashley Madison passou por alterações significativas, incluindo a troca de CEO e investimentos para proteção de dados. Atualmente, o aplicativo é administrado pelo grupo Ruby Life e está presentes em 45 países, com aproximadamente 65 milhões de usuários.
Para utilizar o Ashley Madison, é necessário criar uma conta no aplicativo. Os usuários devem preencher um formulário com informações como nome de usuário, senha, preferências, país e e-mail. Em seguida, é necessário responder a algumas perguntas para completar o perfil na plataforma. Após confirmar o cadastro por e-mail, o aplicativo estará disponível para encontrar outros usuários.
Dentro do aplicativo, os usuários podem editar suas informações e adicionar fotos em seus perfis. A guia “Descobrir” permite navegar pelos perfis disponíveis com base nas preferências definidas. Também é possível configurar filtros de busca, como faixa etária e localização. Os usuários podem curtir perfis e, se desejarem obter mais informações, visualizar detalhes dos perfis e iniciar uma interação através do botão “Me envie uma mensagem”.
Embora seja conhecido como um aplicativo para pessoas envolvidas em relacionamentos, o Ashley Madison também é utilizado por usuários solteiros. Durante a criação da conta, é possível informar que se é uma pessoa solteira em busca de usuários também solteiros.
O Ashley Madison oferece uma versão gratuita, que permite o cadastro, criação de perfil e navegação básica. No entanto, para acessar os recursos principais do aplicativo, os usuários masculinos precisam de créditos. Esses recursos incluem o envio de mensagens de primeiro contato, solicitação de Chave Privada (que permite compartilhar fotos privadas de um perfil), mensagens a cobrar e piscadas para chamar a atenção dos usuários. O aplicativo oferece planos pagos, como o Básico, que fornece 100 créditos por US$ 59, o Clássico, que oferece 500 créditos por US$ 169, e o Elite, que pode ser adquirido por US$ 289 e disponibiliza mil créditos. As mulheres cadastradas têm acesso gratuito a esses recursos.
Porém, é importante mencionar que o Ashley Madison enfrentou polêmicas relacionadas à privacidade e segurança dos dados. Em 2015, ocorreu um vazamento de informações de 32 milhões de usuários, expondo nomes, senhas, informações pessoais e fotos pessoais. Após três anos desse incidente, o novo CEO da plataforma, Ruben Buell, afirmou que a empresa investiu em proteção de dados e anunciou um aumento no número de usuários.
Outra polêmica envolvendo o Ashley Madison foi a criação de perfis femininos falsos, conhecidos como “fembots”. Esses perfis eram gerados pelo aplicativo e usados para interagir com usuários masculinos. No entanto, a Ashley Madison alegou que sempre houve uma proporção equilibrada de usuários homens e mulheres na plataforma, e mencionou que no Brasil essa proporção é de duas mulheres para cada homem.
Apesar das polêmicas, o aplicativo reúne milhares de usuários em todo o mundo e é uma plataforma consolidada no mercado. O Ashley Madison está disponível para download na App Store e Google Play Store, passando por verificações de segurança regulares.
Com informações de: Engadget, Wired, Ashley Madison, Business Insider, GizModo e Cheddar.
