VPN: 5 informações essenciais antes de utilizar uma rede gratuita

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**VPN: 5 coisas que você precisa saber antes de usar uma rede gratuita**

VPN gratuita é segura? O uso de uma conexão pode apresentar instabilidades devido à quantidade reduzida de servidores, além de haver a possibilidade de rastreamento dos usuários. A seguir, veja uma lista completa sobre o que considerar ao optar por uma VPN gratuita.

A VPN é uma ferramenta que promete proporcionar aos usuários uma navegação mais segura e com privacidade na Internet. Existem plataformas que oferecem tanto serviços pagos quanto gratuitos. Contudo, antes de escolher uma rede gratuita, é fundamental estar ciente de algumas características, como a limitação de servidores e a maior probabilidade de rastreamento por parte dos provedores de serviço. Aqui estão cinco aspectos que você deve considerar antes de utilizar uma VPN grátis no seu dispositivo.

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1. **Número de servidores**
Toda VPN possui um número de servidores remotos, que atuam como a única fonte de dados dos usuários na rede privada. Na maioria das vezes, as VPNs gratuitas oferecem acesso a um número reduzido de servidores em comparação com as versões pagas. Um pequeno número de servidores em uma rede virtual privada pode ser prejudicial, pois resulta em muitos usuários para poucas fontes seguras, o que pode levar a conexões instáveis e velocidades mais lentas. Por isso, é recomendável pesquisar e escolher a rede gratuita que oferece o maior número possível de servidores.

2. **“Kill switch” automático**
No universo das VPNs, o “kill switch” — conhecido como “interruptor de segurança” — é uma configuração que protege os dados do usuário caso a conexão com a rede privada seja interrompida. Quando ativado automaticamente, o interruptor bloqueia a ação do provedor de Internet, evitando que o endereço de IP do dispositivo do usuário seja rastreado na web. No desktop, o recurso bloqueia o tráfego em todo o sistema. Em dispositivos móveis, algumas VPNs permitem ativar a ferramenta apenas em aplicativos selecionados pelo usuário. Assim, o “kill switch” automático é um fator a ser considerado ao escolher uma VPN gratuita.

3. **Provedor da VPN**
A VPN protege contra o rastreamento durante a navegação na web, impedindo que o provedor de Internet acesse o histórico do usuário. Entretanto, e o provedor da VPN? É possível que ele registre o histórico dos clientes. Por isso, verificar a política de privacidade, que abrange as diretrizes de rastreamento, é fundamental antes de se registrar em qualquer rede privada gratuita. Uma VPN sem rastreamento não coleta ou armazena o histórico da sua rede. Contudo, não há como verificar a legitimidade das normas de um provedor de VPN. Portanto, é importante investigar as avaliações dos usuários e auditorias independentes para entender se o provedor realiza a retenção de dados. Com as VPNs gratuitas, o rastreamento se torna ainda mais relevante, visto que alguns provedores podem buscar monetizar seus dados, vendendo-os para anunciantes ou até mesmo cibercriminosos.

4. **Limitações de streaming**
Muitas pessoas que desejam usar uma VPN têm a intenção de acessar catálogos de plataformas de streaming de outros países. No entanto, as VPNs gratuitas possuem restrições quando se trata de desbloquear conteúdos com restrição geográfica. Para quem busca uma rede privada gratuita apenas para esse fim, é crucial conferir as alegações do provedor da VPN e as avaliações dos usuários a fim de saber se o serviço pode contornar essas restrições. Vale destacar que algumas plataformas de streaming, como Netflix e Disney+, já utilizam mecanismos para identificar acessos de outras regiões através de VPNs, inclusive quando se trata de redes pagas.

5. **Excesso de anúncios**
É comum que VPNs gratuitas exibam propagandas, uma vez que esses serviços precisam gerar receita. No entanto, alguns serviços se destacam pelo excesso de anúncios, que podem aparecer até mesmo no navegador. Portanto, vale a pena testar diferentes redes privadas para identificar quais apresentam um número mais aceitável de propagandas.

Com informações de Make Use Of (1,2) e Kaspersky.

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