Shein e outras lojas serão afetadas pela nova taxação aprovada pelo Senado, que aumentará os preços de compras internacionais. A proposta, conhecida como “taxa das blusinhas”, prevê a cobrança de 20% sobre o valor total da compra. Atualmente, apenas o ICMS de 17% é cobrado para empresas que fazem parte do programa Remessa Conforme.
Essa nova tributação impactará diretamente lojas como Shein, Shopee e AliExpress, tornando os produtos mais caros para os consumidores brasileiros. A regra se aplicará a qualquer compra feita por pessoa física com valor de até US$ 50, sendo acrescentados 20% sobre o valor total da compra, além dos 17% de ICMS. Anteriormente, o programa Remessa Conforme concedia isenção de imposto para compras de até US$ 50 em lojas participantes.
É importante ressaltar que ainda não há uma data definida para a entrada em vigor dessa nova tributação. No entanto, fica claro que a Shein, Shopee, AliExpress e outras lojas internacionais serão afetadas, resultando no aumento dos preços dos produtos oferecidos por elas.
A Shein é reconhecida como uma plataforma de vendas online que se destaca na área da moda e beleza, oferecendo uma ampla variedade de produtos como roupas femininas e masculinas, maquiagem, skincare, eletrônicos, decoração para casa, joias e acessórios. Apesar da maioria dos produtos serem vendidos por lojistas internacionais, também é possível encontrar vendedores brasileiros na plataforma.
Por outro lado, o AliExpress é uma plataforma de e-commerce internacional que permite o contato direto entre consumidores e vendedores de diversos países. Ele se destaca na venda de eletrônicos, hardwares, gadgets, mas também oferece uma grande diversidade de itens, como roupas, calçados, produtos de beleza, móveis e veículos.
Além disso, outras lojas internacionais como Wish, Alibaba, ChinaMix e iOffer também serão afetadas pela nova taxação. De acordo com especialistas, espera-se que um produto com valor original de R$100 passe a custar cerca de R$144 após a inclusão dos tributos.
Essa nova tributação certamente tornará as compras internacionais mais caras para os consumidores brasileiros, representando um desafio para aqueles que costumam utilizar essas plataformas para adquirir produtos com preços mais acessíveis. Resta aguardar a definição da data de entrada em vigor dessas mudanças e avaliar os impactos que elas trarão para o mercado de comércio eletrônico no Brasil.
